sexta-feira, 30 de julho de 2010

ódio e morte (pt 1?)

- filho de uma puta maldita! eu vou sair daqui, e você vai pagar!

Era um galpão escuro e gelado, apenas se ouvia o som de passos e do ecoar de um grito de fúria, que iam perdendo a intensidade a cada momento que passava.

Suspenso no ar por cordas que lhe prendiam as mãos, Cripple sofria, talvez mais por ódio do que por qualquer outra coisa. Na cabeça, a qual faltava seu fiel chapéu, estavam cabelos mal tratadados e sujos, o peito estava completamente reluzente pelo liquido vermelho e quente que ali estava espalhado. os cortes eram relativamente fundos.

Minutos? Horas? Não sabia a quantidade de tempo que havia passado, entretanto o barulho dos passos parecia estar voltando.

- não acha irônico: você vir até aqui para tentar me matar, e eu acabar virando o jogo e ter você aqui, preso?
- escuta aqui, Creed... vou fazer todas essas palavras transpassarem sua coluna dorsal, nem que seja a ultima coisa que eu faça.
- ha ha ha, não seja imbecil John... você não pode fazer nada...

A faca gelada riscava o peito de Cripple como se cortasse um pedaço de papel, Loco Creed se divertia alucinantemente enquanto fazia o ato. Não era um homem velho... não passava de 30 anos, no rosto, possuia feiçoes doentias que expressavam claramente a insanidade e o prazer em causar dor. Trajava roupas simples, nada de mais. Era relativamente magro, em comparado a sua altura. Passava cuidadosamente a faca pelo peito de sua vitima, buscava o cuidado necessário para ser lentamente doloroso.




Continua ( ou não...)

acho que quase ninguem aqui sabe sobre John Cripple, ou o universo a qual ele pertence...

bom, ele é um personagem criado por mim... e faz parte de uma história em quadrinhos que comecei a fazer. "Deploravel Mundo Novo" se chama... conta com a ajuda de Henrique e Fabiano... o projeto esta incrivelmente parado... mas vira e mexe ainda faço algo relacionado ao universo deplorável... como fiz hoje:



um 'teaser trailer' do deplorável... nao é lá essas coisas... mas enfim.

sim.. rabiscos toscos junto do conto... se gostarem farei sempre assim...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

perguntas.

Fui indicado pela Ana, para participar de um joguinho de perguntas e respostas... e no final tenho que indicar mais pessoas para participar... here we go


7 coisas que tenho que fazer antes de morrer:

◘ ir para o exterior;
◘ ir num show do maiden;
◘ montar uma banda que toque;
◘ tocar guitarra com o zakk wylde ( har har);
◘ terminar uma história em quadrinhos;
◘ fazer um filme de terror trash;
◘ fazer um filme porno (brinks);

7 coisas que mais digo:

◘ tenso;
◘ imbecil;
◘ vai tomar no cu;
◘ bacana;
◘ muito foda;
◘ melhor coisa que ja vi;
◘ é genial;
- que mancada (essa também entra aqui)

7 coisas que faço bem (ou pelo menos acho que faço né):

◘ desenhar;
◘ tocar guitarra;
◘ ser azarado;
◘ esquecer coisas que ja falei e contar de novo, achando que é uma novidade;
◘ fazer piadas sem graça ;
◘ ficar empolgado com coisas que nao empolgariam mais ninguem;
◘ esquecer coisas que ja falei e contar de novo, achando que é uma novidade;

7 defeitos meus:

◘ ser azarado;
◘ esquecer coisas que ja falei e contar de novo, achando que é uma novidade; (esqueço janelas de msn também)
◘ fazer piadas sem graça;
◘ ser inconveniente;
◘ ser preguiçoso e folgado;
◘ não terminar coisas que começo, o que acaba virando um subconjunto de ser preguiçoso, enfim;
◘ sou reclamão;

7 coisas que amo:

◘ desenhar;
◘ tocar guitarra;
◘ cinema/ver filmes;
◘ tiro de guerra;
◘ ironia;
◘ fazer as pessoas rirem?
◘ todos vocês :)

7 qualidades(minhas ou que aprecio?vou por as que me chamam a atenção):

◘ humildade;
◘ sinceridade;
◘ inteligencia;
◘ sagacidade;
◘ senso de humor '-'
◘ fidelidade;
◘ patriotismo; har har har

7 pessoas para fazer o jogo dos 7:

Henrique
Juliana
Mayara
Grazy
Marcela
Dani
Qualquer outra pessoa que sentir vontade de fazer isso ;)

domingo, 25 de julho de 2010

ufa.

cof cof, quanta poeira nessa droga.

enfim, fiquei muito tempo sem aparecer por aqui... tenho boas justificativas pra isso, mas primeiro certos fatos que queria relatar.

-recentemente bati a cabeça na quina de uma mesa de vidro e me cortei na nuca... sangrou bastante mas rendeu boas risadas depois (tiramos fotos disso, mas ainda nao recebi... quando eu receber, quem sabe faço um post direcionado a isso).
-na faculdade estou ficando realmente preocupado em uma determinada materia... fora ela ate que esta tudo tranquilo.
-nas ferias (de incriveis 13 dias) passei uma semana em cianorte, foi super bacana e bom pra esfriar a cabeça.
-aé, fui sequestrado por terroristas.

e era aqui que eu gostaria de chegar.

nao se preocupem, consegui escapar... foi bem tenso, mas consegui.
nao sei como aconteceu... mas acordei num cativeiro com hematomas e cortes, junto de mais um cara, tambem preso... o engraçado é que consegui imagens da coisa toda... e a fuga foi toda filmada... logo logo vou dispobinilizar pra vocês aqui...







(tensao no ar)



bem... esse post foi só para dizer que voltei... =)

sábado, 12 de junho de 2010

Military Bitches

Bem, como todos que acompanham meu blog sabem, estou passando uns meses, por livre e espontânea vontade logicamente, no tiro de guerra de minha cidade, enfim...

E, logicamente, tenho que usar a farda do exército...

E, infelizmente ou felizmente (no caso a ser apresentado aqui; infelizmente), existe um certo fetiche por tras de usar o fardamento, algumas pessoas acham sensual ou atraente, anyway...

- os fatos narrados aqui acontecem entre 4:20 e 4:40 -

Lá estava eu andando de bicicleta, na ja conhecida madruga boladona, não estava tão frio como nos dias anteriores, mas isto não vem ao caso.

O caso é que eu andava tranquilo pela avenida do TG, não avistava muita coisa a frente pelo fato de estar escuro...

Ainda faltavam algumas quadras (ou quarteirões (variação linguistica maldita) para chegar ao quartel. Um amigo passou de moto do meu lado acenando, acenei de volta.

e aqui começa a história.

quando meu amigo de moto avançou mais uns metros eu ouço o grito

"LEVA EU JUNTO"

eu prossegui em frente, e pude ver o que era: três periguetes escrotas e bebaças, que exalavam DSTs, andando na madrugada...

logo após uma delas gritar isso, elas se viraram e seguiram em frente, feito isso me avistaram vindo de encontro

"AH! ESSE DE BICICLETA VAI TER QUE PARAR!"

continuei pedalando

"SE NÃO PARAR VAI TER QUE ME ATROPELAR!"

nisso, paguei pra ver o blefe, e continuei pedalando... a safada entrou na frente da bicicleta mesmo, e puxou meu braço...

sério, se eu caisse por causa de uma vagaba dessas, iria bater nelas com a bicicleta.

estava com muita raiva para bolar alguma ofensa verbal... puxei meu braço de volta com força e continuei a pedalar, nisso uma delas grita algo que fez eu rir bastante...

"TIRA ESSE ÓDIO DO SEU CORAÇÃO! VAMO POR UM POUCO DE AMOR AE!"

o pior de tudo, ou melhor não sei, é que quando cheguei no TG, passou um tempo chegou outro colega, feliz dizendo

"cara, peguei o telefone de umas mina mô massa ali em cima."

vai na fé, champs.

sábado, 5 de junho de 2010

A vida como ela é

Que merda de vida, mas sempre soube que seria assim, afinal do jeito que a levo, nao tem como ser diferente...

Com o vento cortando seu rosto e balançando seus longos cabelos mal tratados, Cripple corria velozmente em seu veiculo, que, mais cedo naquele dia, havia roubado.
- Pelo menos valeu a pena, grana fácil, o único problema é viajar com essa cabeça fedida do lado...
é, John... você esta com problemas... esta começando a falar sozinho...

Nunca soube ao certo o porque de eu fazer isso... prazer? acredito que tenho um pouco... mas confesso que foi adquirido, no inicio era simplesmente indiferente...

As montanhas iam desaparecendo e no cenário desforme, a poeira ia surgindo conforme John Cripple acelerava sua montaria de aço. Enquanto a paisagem mudava, em uma espécie de degradê sinistro, de montanhas para completo deserto, a noite ia chegando.

Hoje em dia não se tem muita escolha na verdade, mas sei que não faço o que faço para me dar bem na vida ou qualquer coisa do tipo... até porque é um trabalho sujo...

O motor roncava, gritando por mais combustivel, contudo, no horizonte algumas luzes foscas iam surgindo, quem diria: a pequena cidade estava proxima.
- Estamos quase lá, sua cabeça podre... quem diria que um esquartejador de merda igual a você iria me render o dinheiro pr'a passar o mês todo?

Faço o que faço porque sou bom nisso, algumas vezes tenho ate orgulho. Matar pessoas que merecem a morte, e receber por isso, convenhamos, é satisfatório...

Chegando na velha cidadee saindo do carro, que agora já estava sem combustivel, e levando um saco em sua mão direita, Cripple foi caminhando de modo sereno, ate alcançar e adentrar na estalagem que ali havia, para entregar o seu troféu e receber sua recompensa.

É uma merda de vida... mas foi a que eu escolhi, como disse, as vezes sinto prazer e orgulho disso, muitos podem não achar digno, mas não me importo, é o que sei fazer. Caçando, matando e lucrando, é assim que vou seguindo, sem planos para o futuro.

sábado, 29 de maio de 2010

Military Fail

Se você é um dos poucos que acompanha esse humilde bloguinho, sabe que estou sendo obrigado a servir a pátria.

Nossa história começa por aí, quando tenho que fazer algo de modo forçado, eu simplesmente não funciono direito...

acontece que na ultima instrução que tivemos, aprendemos a usar a baioneta (uma especie de faca que fica presa a sua coxa, mas também pode ser anexada na ponta do fuzil) e junto com a baioneta ganhamos um cinto.

Aqui gostaria de fazer outro adendo: meu porte físico é ridiculo, sou um anão magrelo e tosco... e devido a isso todo equipamento que recebo lá fica muito grande, demorando muito tempo para eu ajustar.

Após ganharmos esses apetrechos, o sargento estava explicando como a baioneta era anexada ao cinto, eu, contudo, estava ajustando o cinto ao meu corpão, e nao ouvi as instruções, mas até ae tudo bem, pois muita gente não sabia como fazer certo. Na hora de colocar a baioneta ao cinto, um atirador amigo, se ofereceu pra me ajudar e ajudar a outro ao meu lado, agradecido deixei ele me ajudar.

Aqui a coisa começa a feder.

Não fazendo por mal (sim, sei que foi um erro inocente) ele colocou a minha baioneta de modo errado, mas não só a minha... a dele e a do outro companheiro também.

Depois de um tempo, o sargento começou a passar de um em um para olhar o equipamento, se foi posto de modo certo e blá. Foi passando e ajustando o do pessoal, muitos estavam errados... até que ele chegou no meu.

Não sei o que houve, sabe, mas ele simplesmente se descontrolou, começou a gritar muito, me xingou (agora não lembro a palavra usada, mas era algo que eu nunca tinha ouvido haha) disse que era uma coisa fácil e todo mundo devia saber fazer, mandou eu tirar o cinto e arrumou de modo correto, me ofendendo em voz alta.

O mais engraçado disso tudo, é que o cara do lado, que estava errado exatamente do mesmo jeito, o sargento chegou e "poxa, deixa eu arrumar para você". acho que ele descarregou toda a barra de ódio em mim.

Eu já não funciono direito ao ser obrigado, ainda com o adicional de ser ofendido, meu cérebro desligou.

Após a sessão de ofensas, pegamos nossos fuzís, e o sargento ordenou

- Descan saar!

Assumi a posição de descansar, o fuzil ao lado, encostado na coxa uma mão segurando-o e a outra mao colada a outra coxa.

- Podem ajustar a farda e o equipamento.

Nesse instante, fui amarrar a baioneta a minha coxa... me virei e abaixei para amarrar, e escuto um barulho que me fez pensar o quão idiota eu sou.

Deixei o fuzil cair.

- VINTE!

Eu estava muito ocupado, me xingando, para ouvir o sargento me mandando fazer flexões.

Meus amigos do lado "paga 20, cara..." achei que fosse brincadeira e não o fiz.

- PAGA VINTE, AGORA!

"Caralho", pensei.

Deitei no chão e comecei a fazer flexão

- COM O FUZIL EM CIMA DAS MÃOS!

"Desgraça", pensei.

Peguei o fuzil e recomecei.

- TODO MUNDO, 3 VOLTAS AQUI AO REDOR!

Eu devia estar na 12º, mas quando ele mandou todos correrem, foram as flexões mais rápidas que fiz na vida... completei 20 peguei meu fuzil e sai correndo para alcançar os outros, que com certeza, só correram por minha culpa.

haha é engraçado porque estamos indo para o 4º mês de militarismo, e tinha a doce ilusão de que nunca iria fazer merda lá, mas ultimamente minha sorte anda me espantando, em questão de o quão ruim ela pode ficar.

terça-feira, 25 de maio de 2010

a happy place

desculpem a demora para postar, estava fora da cidade, tive que realizar missões ultra-secretas de cunho militar, sou um soldado muito requisitado para servir a pátria, mas essa é uma outra história. por favor ignorem isso

bem, acho que estou de volta, o blog não morreu e tentarei atualizar com mais frequência isto aqui (sério que ainda caem nessa?) o bom de ficar sem postar, é que tenho material pra atualizar por mais um tempo, ate eu sumir novamente, ou não...

enfim, vamos ao post

essa é uma história que, para não comprometer os personagens, que obviamente são ficticios not , apenas usarei as iniciais dos nomes para não compromete-los identifica-los.


tudo começa em uma ida a casa de um grande amigo meu, praticamente um irmão, chamarei de 'E', antigamente, toda semana eu e mais grandes amigos, de longa data, íamos a casa de E, jogar conversa fora, dar boas risadas, e etecetreta.
com o passar dos anos, os estudos ficaram pesados, os compromissos importantes, foi ficando mais dificil de nos reunirmos, mas sempre que possivel ainda vamos a casa de E.


há umas três (ou mais) semanas, o destino sorriu, e surgiu a possibilidade de reunir toda a galera, então, eu, N, C, J, fomos a casa de E. (é confuso, mas vou usar iniciais apenas mesmo :T )


já na casa, costumeiramente assistimos um filme, que foi KickAss (sério, assistam, muito bom!!)

o filme acabou e era de madrugada, resolvemos dormir, ou tentar, ou só conversarmos mesmo.

N deitou e dormiu, instantaneamente.
eu, E, C e J continuamos acordados, sem sono e conversando sem respeitar o sono alheio mesmo.

E : vou pensar em alguem, pode ser famoso ou não, e com perguntas vocês vão tentando adivinhar quem é.

.e aqui é o climax da história.

esse jogo durou bastante, foi divertido até que...

J : é alguém relacionado a gente?

E: sim...

C: ao ulisses?

E: não

N: zzZzzzZzzz... (nunca entendi pq isso representa dormir, mas funciona)

J: ao C?

E: sim, marcou bastante a vida dele.

C: é mulher?

E: não

ulisses: marcou como a vida dele?

E: marcou de um jeito triste...

C: você conhece a pessoa?

E: nunca vi....mas vai gente, essa vai ser engraçada...

*e assim foi, por muito tempo, acho que uma hora só de perguntas que as respostas não pareciam fazer sentido*

J: ele trabalha?

E: sim

ulisses: ganha bem?

E: sim

C: eu conheço ele?

E: viu só uma vez...

J: ele é médico?

E: sim

J: é o médico que disse que o C tem herpes genital?

E: SIM!

confesso que eu,E e J rimos por um bom tempo... porém, C ficou quieto

E: você ta de cara?

C: *silêncio*

eu e J: foi engraçado po

C: *silêncio*


e o C nunca mais falou com a gente...



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esse post é dedicado ao E, sim é bem interna a história, mas
tava devendo um post ao E já fazia muitoooo tempo, não sei se ficou bom esse, mas espero que ele goste

terça-feira, 4 de maio de 2010

Um post para a K2

bom, faz tempo que nao atualizo isto aqui, e infelizmente nao atualizarei com algo engraçado ou feliz...


K2 Mangá Point, praticamente todos aqui, salvo o Henrique, não devem saber o que é K2, bom é uma loja que vende artigos relacionados a animes, mangás, roupas para cosplayers e afins... uma simples loja... mas talvez a loja mais importante que ja frequentei.

Pode parecer bobo ficar triste com isso, não sei... mas hoje foi o ultimo dia em atividade da K2 aqui em maringá, sim a loja fechou, não faço idéia se algum dia irá reabrir...

a k2 não era um lugar grande nem nada do tipo... pelo contrario era pequeno, porém muito aconchegante... lá foi o primeiro lugar, fora a escola, aonde socializei de verdade com pessoas totalmente desconhecidas, e decorrente a isso, criei fortes laços com as pessoas de lá, mas não apenas eu, acredito que muitos lá conquistaram amigos para toda a vida.
Já era rotina, todo sábado iamos na k2, fazer o que? nada... jogar conversa fora apenas, acho que isso tornava o lugar especial, a simplicidade de como tudo acontecia por lá... lá era um lugar de pessoas boas, amigos bons, companheiros de verdade, que sempre carregarei comigo e acredito que mesmo nao tendo mais k2, todas as amizades que foram construidas lá irao perdurar por muitos longos anos ainda, não quero fazer um post muito comprido ate porque não é prazeroso escrever sobre isso.

só queria dizer que aquele lugar representava muito mais do que uma simples loja para mim... e no inicio do post disse que nao seria sobre algo feliz nem engraçado, contudo as lembraças que levarei comigo daquele lugar serão sempre lembranças felizes e engraçadas.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

For Those About to Rock, We Salute You - Pt. II

A data do show era 07/04 (sim aconteceu há um tempo já)

Empolgado com a chance de poder ir ao show, procurei me informar do local e do preço. A apresentação seria realizada num teatro daqui, e o preço era de 35 reais.

Sabia que seria dia 7, porem nem procurei saber que dia da semana era... quando fui ver, seria em plena quarta-feira, iniciando as 20 horas com a banda de abertura Panndora. Fodeu, pensei comigo, estudo de noite, ao menos, naquela semana não tinha nada de 'importante' na faculdade.

Uma semana antes do show, eu e meu grupo deveríamos apresentar um trabalho sobre experiencia estética, poréééém, no dia da apresentação o Reitor Charles Bronson(provavelmente poucos de vocês sabem que é o charles bronson, mas o reitor é cara dele) resolveu dar uma palestra sobre como todos nós somos burros e incompetentes perto dele, e como o Brasil é um lixo em comparado os outros paises. Trabalho adiado para o dia 07/04.

A coisa tava tensa, eu estava realmente triste com isso, haha, provavelmente não iria mais ao show.

Sou bem careta, não gosto de matar aula, ainda mais com trabalho pra aprensetar haha.
Chegou o dia 07/04, eu indo pra faculdade... apresentar o semináriozinho de história da arte. A aprensetação deveria conter recursos audio visuais, como power point, videos e bláblá, a parte falada, óbvio, e no fim questões elaboradas pelo grupo para a sala responder.

Pelo menos ocorreu tudo bem no seminário, estavamos quase no fim da apresentação, eram as partes das perguntas, quando uma amiga, do nosso grupo, disse pra irmos para o show que essa parte seria com ela.

*_*
Rompendo as barreiras psicológicas de matar aula, eu e mais dois amigos seguimos para fora da faculdade, afinal era um motivo nobre, uma causa maior. (riariar!)


Chegamos ao teatro, perdemos uma boa parte da banda de abertura, mas não era problema, ficamos sentados assistindo ao show delas, a banda não era ruim, mas naquele dia cometeram vários deslizes =x
apos umas 2 musicas, elas encerraram, sairam do palco. Passado alguns minutos os técnicos começaram a repassar o som, levantamos e fomos ficar perto do palco.

Saindo de trás das cortinas, primeiro veio o guitarrista solo da banda, recebido por várias palmas e gritos, logo após veio o guitarrista base, baixista e o baterista, os primeiros acordes da musica começaram a soar... Eis que parecendo um trator descontrolado, vem pisando forte o vocalista: BLAZE BAYLEY. Parecendo que ia pular sobre todos nós, ele veio raivoso e cantando como nunca (bem melhor que na era Maiden diga-se de passagem).


A proximidade que ele ficou do público foi impressionante, ele encostava na galera, puxava; havia uma senhora lá, quando ele à viu, foi ate ela e à abraçou (ainda cantando)
Foi inesquecível o show, Blaze é um cara e tanto, fez graça em cima do palco, falou coisas sérias, e é claro, cantou de um jeito incrivel. Mas o que mais me surpreendeu foi a humildade, nao só dele mas de todos da banda, tanto é que após o show, ele não foi embora, nem ficou uns 10 minutinhos e depois foi, ficou lá ate todos irem embora, sim, todos... Atendeu aos fãs, tirou fotos com todos que queriam, deu autográfos, conversou, e como já dito, não só ele, todos da banda, isso foi o que eu achei mais impressionante, admito.
Ao termino do show, tirei fotos com os dois guitarristas (e quando perguntei, me disseram que ano que vem estão de volta) e é claro, com o grande Blaze, que por mais injustiçado que seja no mundo do metal, vem mostrando que tá com a corda toda, e cada vez melhor, trazendo um metal que hoje em dia é dificil de se ver.

(partezinha do show, filmada por mim)


Digo e repito foi inesquecível e espero poder ir ano que vem também.


(ignorem minha cara de nóia)




Entrevista do Blaze sobre a turne aqui no Brasil, vale a pena conferir.

domingo, 18 de abril de 2010

For Those About to Rock, We Salute You

Por mais que eu goste de Heavy Metal e coisital, nunca fui muito de ir em shows ou ir em lugares onde a 'galera do metal' vai, até porque sou incrivelmente anti-social e não fico avontade em lugares com muita quantidade de gente.
A questão de não ir muito em shows, é que só vou em shows de bandas que eu realmente gosto muito, e que sei que valerá a pena, e outra coisa que não consigo fazer e ficar batendo a cabeça ou pulando igual um epilético.



Lá para meados de fevereiro, fiquei sabendo que haveria, em Maringá (sim, Maringá (obviamente, cidade aonde moro)) um show de uma banda chamada Blaze Bayley, ok muitos de vocês nem devem saber do que se trata, entãaaao vamos lá.


existe uma banda chamada Iron Maiden, e ela faz um som bem supimpa, e por volta de 1990 e poucos, o vocalista (Bruce dickinson) saiu da banda... e quem entrou pra substiti-lo? Blaze Bayley.
o problema, é que substituir Bruce Dickinson não é tarefa fácil, diria até que não é possível, enfim, por isso praticamente ninguem gostou de Blaze no Maiden, eu, particularmente, acho as musicas feitas na era Blaze muito boas, com letras interessantes e instrumental foda. Blaze não durou muito na banda e saiu, Bruce voltou e todos foram felizes.
Apos sair do Iron Maiden, Blaze Bayley montou sua propria banda, chamada BLAZE BAYLEY (adoro a criatividade alheia) fazendo um metal de qualidade e mostrando para todos o quão bom ele é.



Voltando ao ponto central do texto, eles iram vir na minha cidadezinha humilde, fiquei bem feliz com a notícia e queria muito ir.



(esse texto tera umas duas partes, acredito, poderia ter feito só em 1, mas dae demoraria mais pra atualizar, riariar)


musiquinha do blaze pra quem quiser ouvir



domingo, 11 de abril de 2010

Supresas da Vida - fim

Vendo vários anuncios de procura-se, e sem acreditar como o dinheiro veio ate ele de um modo tao simple, John adiantou-se e foi ate o cartaz mais próximo.
-nhe, 'procurado por chacina', este nao serve, muito trabalhoso - procurou mais um pouco ate achar o alvo perfeito.
-aha! 'Roy Depravo - pertubador da paz, trombadinha - Procurado vivo ou morto'. E estão dando 500 contos por esse, praticamente estao dando o dinheiro de graça!
Com o cartaz em mãos, John Cripple, desta vez cheio de energia, atravessou o bar e voltou ao cenário deplorável que era a pequena cidade aonde estava. Seu faro bem treinado para esse tipo de trabalho já tinha lhe ensinado que alvos como este não costumavam sair da cidade para se esconder, em geral ficavam escondidos em qualquer buraco, esperando a poeira baixar, e por que esse seria diferente?
Não poderia ser tão difícil encontrar Roy, afinal a cidade não era grande, muito pelo contrário... era práticamente uma vila. Passado alguns poucos minutos de busca, Cripple já estava se perguntando se tudo isso valeria o esforço, a droga da cidade estava basicamente deserta...
Praticamente tomado pelo tédio novamente, a figura de cabelos longos e barba por fazer foi caminhando em frente, entrou na primeira esquina que viu...
- Po-podemos entrar n-num acordo, pes-ssoal!
- Desencana Depravo, ou você devolve o que pegou ou iremos esmagar sua cabeça e te levar conosco.
Cripple, desacreditado de sua sorte, avistou de longe um grupo de pessoas, deviam ter umas 5, e pelo que acabara de ouvir, uma delas era Roy Depravo, seu objetivo.
- E então, o que vai ser? vai devolver ou não? - disse o mais alto.
- N-não posso, v-você não entenderia! - Disse um Roy incrivelmente desesperado, enquanto um dos outros quatro homens tomava a frente para falar.
- Deixa de lenga-lenga, você teve sua chance, agora vai ter que ser levado sem membros, talvez.
- Acho que tenho uma idéia melhor...-pronunciou Cripple. Todos os 5 homens viraram espantados diante dele.
- E por acaso quem é você?
- Não tem sentido dizer, apenas me entreguem o idiota do Roy.
- harhar por que pensa que entregaremos?
- Vocês vão me entregar, só quero que façam isso por bem - Contra argumentou John com um tom incrivelmente imponente - apenas quero beber... vão embora e o deixem aqui.
- Esse desgraçado aí, roubou os pertences do nosso Senhor, ele não pode sair impune.
- Bem triste essa história, sério... mas EU vou levar o Depravo aí.
Perdendo a paciência, o maior dos homens correu em direção a Cripple, que já esperava por isso, sacou sua fiel arma e atirou, apenas uma vez foi suficiente, o homem grande caia sem respirar.
- ELE ERA MEU IRMÃO - gritou um dos homens, e ao gritar partiu para atacar John, ao mesmo tempo que os outros 2 homens que restaram.
Ao meio de toda aquela confusão a figura raquitica de Roy Depravo ia saindo na surdina.
- Nem pense em sair daqui, filho da puta! - gritou Jonh ao mesmo tempo que puxava o ladrão esguio pelo colarinho - você não vai sair tão fácil dessa!
Depois de vários disparos e pancadas, apenas o que sobrou no local foi sangue derramado e tripas a mostra, e é claro, John Cripple e sua presa muito bem capturada:
- O-o que o s-enhor vai fazer comigo?
- O cartaz dizia, vivo ou morto, você escolhe agora.

E beber nunca foi tao prazeroso.




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deixando claro algumas coisas:
- desculpem a demora para atualizar e por não visitar o blog de vocês, meu tempo estava curto (talvez ate renda alguns posts essa semana sem tempo). Mas espero que tudo volte ao normal agora.
- Esses contos, embora aleatórios, fazem parte de um universo muito maior que vocês pensam, Henrique sabe do que estou falando.
- Esses contos que aqui posto, não possuem uma ordem cronológica a ser seguida (entendido, Mayara?).
- Não, eu não bebo nem uma gota de álcool, quem me conhece sabe.
- O texto foi bem fraco, desculpem haha, preciso começar a planejar as histórias pra postar aqui e não postar tudo na hora =x

domingo, 28 de março de 2010

Surpresas da vida

- arg, que saco... absolutamente nada para se fazer, e nem tenho um maldito tostão no bolso p'ra eu poder me embebedar, desgraça... - sem parar de reclamar por um minuto, John Cripple ia seguindo sem rumo certo, aparentemente, vida de caçador de recompensas não é lá essas coisas.
- hey cara - disse, se dirigindo ao indigente mais proximo - hey cara!
- hum?
- aonde tem um bar, nessa droga de cidade?
- acho que seguindo por esse caminho, você vai encontrar um... mas posso estar enganado...
- é melhor não estar; sabe se lá é movimentado?
- deve ser, é o unico boteco da região.
- que beleza de lugar hein... - empurrando o indigente, John seguiu em frente.

Depois de alguns minutos de caminhada, e mais reclamaçoes, o objetivo era finalmente alcançado. O lugar era realmente deplorável: sujo, nojento, mesas quebradas, manchas de sangue pelas paredes e mesmo aparentando ser o lugar mais indesejavel do mundo, o mendigo estava certo, estava lotado.
Imponentemente puto, Cripple foi em direção ao barman, ou a pessoa que mais aparentava ser o barman.
- vendem algum tipo de álcool por aqui?
- o que você acha? - exalando desprezo.
- e fazem fiado, por acaso?
- isso não é sério, né?
- mas que inferno... - disse dando as costas ao simpático homem - com tanta gente nesse bar, com certeza deve ter algum zé ruela de que eu possa me aproveitar.
Passado inumeras tentativas fracassadas de aproximação, John ficou andando aleatóriamente pelo estabelecimento, e analizando cada lugarzinho, reparou como as madeiras que formavam as paredes eram toscas e mal pregadas, teias de aranhas por toda parte, uma espécie de monitor ficava preso a parede, contudo, aparentava estar estragado e logo mais ali havia uma porta, que antes ele não tinha notado. Sem se importar se era permitido a entrada, caminhou ate lá. Era uma salinha pequena, olhou em volta do lugar e se deparou com algo que não esperava:
um quadro de cartazes, mas não cartazes quaiser. Anuncios de recompensas.
- mas que caralho de sorte !


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continua quando a criatividade deixar

quinta-feira, 25 de março de 2010

Black Sabbath

Olhem que coisa, sem posts sobre o tg hoje, e estou atualizando com tanta frequencia que ate me assusto.

Os fatos que vou tentar descrever aqui ocorreram em uma aula na faculdade, não direi nome de professor nem de instituição, mas quem me conhece bem sabe que falo daquela uma que começa com C e termina com MAR, enfim...
Era uma aula de sociologia como qualquer outra, contudo a sala estava incrivelmente barulhenta, e sério, eu estava quieto.
O motivo de tanta conversa era de que o professor, estava fazendo anotaçoes no quadro sobre livros que iriamos ler no decorrer do bimestre, ele não havia iniciado a aula propriamente dita.
O professor, apos escrever no quadro, iria começar a aula, mas estava bem encomodado com o barulho, então ele pegou o livro de chamada e sentou-se para começar a tirar as faltas, sim, mesmo com o barulho... que não responder roda que nem toco na corredeira.
ainda com excessivo barulho na sala, resolvi comentar:
- essa sala precisa de disciplina...
e eis que o professor me retruca:
- e o que que alguem que usa uma camiseta do black sabbath sabe algo sobre disciplina?



fim.

ah é, essa era a camiseta que eu estava usando.

terça-feira, 23 de março de 2010

blá

Tenho ciência de que histórias da minha mais nova vida militar já deram no saco, mas ou sao elas ou não há atualização, então:


Almoxarifado II - A Missão.


Acordei no horário de sempre, tomei meu cafézinho, me fardei, peguei a bicicleta, que por sinal estava com o pneu traseiro levemente vazio, e fui.
Hoje tivemos instrução teorica, ou seja, duzentos caras morrendo de sono em uma sala fechada escutando uma palestrazinha de 2 horas sobre prestação de respeito com o seu superior mais detalhes acarretariam na minha prisão riariar .
Ao terminar a bendita instrução incrivelmente animadora, fomos para fora onde o sargento questionou:
- quem foi do almoxarifado a ultima vez?
vi meu amigo do lado, que tinha ficado, erguendo a mao... tive que fazer o mesmo.
- ótimo, vão ficar pra ajudar ae de novo. Oito horas aqui.


Retrospectiva, daquela ultima vez, o sargento tinha dito que íamos para apucarana entregar tudo que empacotamos, um pouco mais animados achamos que seria hoje, mas não =).

Meu amigo, malandro, estava previnido e tinha levado algum dinheiro, eu não. Solidário e camarada, me pagou umas coisas para enganar o estomago.
Qaundo deu o horário fomos ao almoxarifado, e havia mais atiradores por lá, ao nos ver o sargento pediu para que, apenas nos dois, o seguissemos ate a sala dele.
- A missão de vocês hoje é contar todo esse fardamento, etiquetar e trocar de lugar e de caixa, pra deixar de um jeito padrão, tudo certinho.
- sim senhor - em coro.
Ele nos deixou lá, e foi para o seu computador, ligou o rádio e começou a ouvir as pegadinhas do mução (é, não sei escrever isso) e começou a dar risadas. Mesmo pasmo com o fato de ver que ele pode rir as vezes, pensamos como dessa vez estava mais tranquilo do que a vez anterior(já comentada aqui).
Foi bem chato de fazer, mas terminamos.
- otimo agora vao ajudar os outros atiradores lá.
(Y)
Mais dobraçao e separação de farda, bem bacana.
Quando faltava apenas algumas fardas, e a liberdade estava proxima, o sargento apareceu.
- venha aqui ulisses, tenho uma missao pra tu.
- puta merda hein sargento... (mentira, só pensei)
Fomos ate a sala dele.
- ó ta vendo aqui? você vai varrer tudo isso, passar cera no chão, cuidado pra não espirrar cera na parede hein cara, e depois vai colocar tudo desse lado pra lá, e encerar aqui.
Não sei expressar em palavras o que senti na hora.
Passado uns minutos o sargento tinha ido há uma reunião com os outros sargentos, e um amigo apareceu lá.
- se fodeu hein haha, você tem muito azar.
- pff...
- quer ajuda ae?
- claro '-'
Decorrido mais um tempo, já era meio dia, sargento deu por encerrada a missão, acredito que não por termos concluida, mas sim porque 'tenho que liberar vocês e trancar tudo aqui'.
cheguei em casa, comi e dormi, acordei agora com dores em varias partes do corpo.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Military Tales

fatos ocorridos no dia 18/03

Acordei eram 3:45 da manhã, curioso, não tomei café da manhã igual todos os outros dias, não sei o por que, apenas estava pensando "vou chegar logo logo, comer um monte e capotar ate de tarde.
Fardei-me, peguei o que tinha de pegar (que se resume em uma chave) e fui de bicicleta seguindo a serenidade, na madruga boladona(sem se machucar dessa vez).
Assisti a instrução, fiz tudo que era preciso, apenas pensando em chegar em casa e desfrutar do merecido sono, eis que o relógio chega as 7 horas, hora de ir pra casa.

- 432 Ulisses - a voz em tom ordenante do sargento surgiu do nada.
- Senhor? - dizendo isso ao mesmo tempo em que ficava em pé.
- Você escolheu permanência da manhã, não foi?
- Hã.. Sim - ate me esqueci de chamar ele por 'senhor' na hora.
- então, vai ficar aqui hoje me ajudando.

Ele chamou outro atirador pra ajudar na tarefa... tivemos de ficar uma hora atoa, pois o sargento pediu pra encontrar com ele as 8, e eu passando fome lá.
Passado o tempo, ele falou nossa tarefa: organizar o almoxarifado do tiro de guerra.
Tivemos que contar, dobrar, medir, separar, encaixotar, dezenas de peças do fardamento... sem contar os coturnos, os tenis, e as roupas de educação fisica.
Resultado: saimos de lá ao meio dia :)
Morto de fome, sono e cansaço, voltei pra casa e dormi.

terça-feira, 16 de março de 2010

military stories

Não sei se vocês sabem, mas recentemente, fui obrigado a ser 'voluntário' nas forças armadas brasileiras, como na minha cidade não existe quartel, estou servindo ao Tiro de Guerra.
Muitos se orgulham, muitos gostam, eu particularmente não, o problema (que descobri atraves de muitas pesquisas e entrvistas (haha)) é que a maioria do pessoal se ve obrigado a gostar de servir a pátria... pelo simples fato de que se o fizer, será 'menos' pior o serviço militar; acho ridiculo isso, todos me aconselharam a 'começar a gostar' disso. só eu percebo o quao tosco é obrigar alguem a gostar de algo? bom, mas pro serviço militar, impor algo é normal, talvez seja por isso.
Enfim, esse post não é dedicado aos meus sentimentos quanto a militariedade da coisa e sim algo que me aconteceu hoje.

Retrocedendo um pouco.
Eu estava indo ao TG a pé, não é muito longe de casa, sao uns 20 minutos até lá, porém é um tanto quanto cansativo, além de ser maior parte subida, é de madrugada, sensibilizado com minha situação (haha) um amigo me emprestou uma antiga bicicleta dele, aceitei.
Precisava de uns ajustes e tudo mais, que foram feitos, troca de pneus, etc.

Enfim, hoje foi a primeira vez que fui lá de bicicleta, cheguei lá super rápido, foi até emocionante, com as pernas tremendo de cansaço, mas foi rápido. Depois de fazerem a chamada e fazermos flexões começou a instrução de hoje, que foi teorica, não posso dizer mais detalhes aqui, devido ao fato de poder ser preso riariar a instrução acabou, fui feliz pegar a bicicletinha pensando em chegar rapido em casa e dormir mais.
O começo do caminho, segui a pé caminhando com a bicicleta ao lado, pois era subida... passado algum tempo continuei em frente de bicicleta, estava tudo tranquilo, apenas pensando em dormir ao chegar, percorri 90% do caminho perfeitamente bem, eis que faltando dois quarteiroes (ou quadras) para eu chegar ao meu sono, acontece algo.
O pedal da bicicleta escapa do meus pés vestidos com um coturno, estava em alta velocidade para uma bicicleta, o pedal deu uma volta completa e... BAM

a desgraça do pedal deu a volta e acertou meu tornozelo por tras, foi uma dor bem legal de se lembrar. Desci da bicicleta e fui mancando pra casa. ao chegar lá, a dor ja nao era tanta, mas passei um oleozinho só para garantir, e fui dormir.
Ao acordar vi uma bola no lugar do tornozelo.


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vida militar sempre me surpreendendo, enfim, espero que amanhã de madrugada eu esteja curado para depois me machucar de novo.

domingo, 7 de março de 2010

meio de vida - pt2

Parou o carro um pouco antes de se adentrar pela pequena cidade, entrar com um veiculo seria, de fato, muito alarmante.
Segiu em frente, sorrateiro, a cidade estava, deveras, deserta; provavelmente o alvo em questao eliminara os poucos habitantes do lugar. Sentia o coração batendo mais rápido, não por medo ou coisa parecida, mas sim pelo fato de estar proximo de completar outro tabalho. Se escondendo pelos cantos, continou seguindo pelas casas e moradias da cidade, todas com uma aparencia destruida, contudo, era apenas a aparencia. Nem tão longe dali, avistou uma porta entre aberta... não poderia ser, seria fácil de mais.
Mesmo sabendo dos riscos, arriscou.
- ARREEEE! - um vulto pulou sobre Cripple, que com um movimento automático arremessou a estranha figura por cima dos ombros, era um sujeito alto com longos cabelos vermelho fogo. o homem ruivo caiu de cabeça no chão e ficou desacordado lá. Cripple agiu rápido e correu pela casa.
- ouvi algo, acho melhor ir checar, Delbert deve estar fugindo do serviço de novo - falou uma voz grave.
- ok, mas acredito que não seja nada.
Ouvindo os passos firmes, o caçador de recompensas parou rapidamente e ficou rente a parede, apenas esperando. O som dos passos foi aumentando e aumentando.
Despejando toda sua força em seu punho, Cripple acertou em cheio o nariz do sujeito da voz grave, sentindo o sangue jorrar por sua mão, partiu para o próximo comodo onde encontrou o dono da segunda voz, que estava em choque, porém partiu para o ataque.
Esperava por isso, sacou a arma do coudre e acertou-lhe um tiro entre a testa. O barulho do disparo, com certeza, anunciaria sua chegada ao lugar todo.
Passou correndo pelo corpo inerte que ali surgiu, e subiu em disparada pelas escadas: havia um unico corredor, com uma porta no fim. Seguindo adiante, escancarou a porta.
- Há, imaginava que fosse você. John, certo? John Cripple...
A figura do cartaz estava ali, parado em sua frente, contudo estava se mexendo, e com um olhar um tanto quanto curioso.
- Acha mesmo que pode me matar e sair daqui ileso? Pensei que fosse mais esperto, John.
- Até agora não foi nada de mais chegar até você, pensei que ofereceria maior resistencia... acho que me enganei.
- Pois saiba, que tenho homens por toda a cidade, e nesse momento eles estao vindo para cá, devia ter sido mais cuidadoso, garoto.
- é melhor eu agir rápido então - e desferiu 4 tiros contra o corpo do alvo. Uma poça de sangue surgiu no local, John foi rápido e correu ate o corpo, sacando uma faca serrada, decepou a cabeça do homem, afinal, tinha que mostrar que concluira o trabalho, caso contrário não receberia seu pagamento.
Ouviu vários gritos de raiva e barulhos de passo, era verdade, não tinha pensando em como sair de lá vivo. Com a cabeça solta em uma mao correu escadaria a baixo, e adentrou-se no unico comodo da casa que não visitara, sair pela porta da frente seria loucura.
Agora estava numa especie de cozinha, incrivelmente suja e precária, não sabia como sua mente estava pensando tão rápido, a barulheira lá fora estava cada vez maior, o tempo estava se acabando. Correu ate o forno, e desprendeu o botijão que lá estava, arremessou-o pela janela, com uma unica chance de sucesso, afinal só sobrara uma unica bala em sua arma, atirou.
Um enorme ruido surgiu pelo local, labaredas de fogo apareceram cortando o ar, uma grande explosão foi criada, e com ela jogou para longe todos aqueles que viam furiosos atras de John.
Sem pensar duas vezes, Cripple saiu correndo procurando voltar ao seu carro. Conseguiu alcançar o veiculo, era estranho terminar o trabalho tão facilmente, esperava mais complicações.
Deu a partida, e cantando os pneus foi-se embora da pequena cidade, rumo ao horizonte para finalmente, completar o serviço.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

meio de vida - pt 1

Ele, de fato, era um tanto novo para esse tipo de serviço, porém, é bom como niguém, é praticamente o melhor naquilo que faz. Ele tem sangue frio? Infelizmente é algo necessário nesse tipo de vida.


Usava um chapéu surrado que continha seus longos cabelos cor de breu, barba por fazer, vestes sujas e de aparencia antiga. Em sua calça cor de terra, estava preso um coudre, e nele um revolver um tanto rustico e ao mesmo tempo, de algum jeito, um tanto sofisticado e moderno. Era um pouco mais alto que a média, e chamava a atenção pelo jeito imponente de andar; caminhava pelo espaço sem ser impedido pela multidão que lá também estava, andou ate chegar a bancada.
- algum serviço novo? - perguntou com um tom de indiferença na voz.
- chegou este cartaz ontem, estão oferecendo dois mil por ele.
Na imagem que o atendente do local indicou, estava o desenho de um homem calvo, estranhamente gordo, com um longo cavanhaque negro; logo a baixo do incomum desenho, estava as escritas "RECOMPENSA: 2.000"
- vou pegar esse mesmo - e arrancou o cartaz da parede.
- boa sorte, senhor Cripple.
Sem dar importância a essa ultima frase, deu as costas e saiu em direção a porta. Fazia um dia anormalmente claro, contudo normalmente calorento. Cripple se adiantou ate o veiculo que estava estacionado mais proximo, não era de fato um carro normal, parecia estranhamente modificado ou ate mesmo, algo feito com peças que não deveriam estar lá. Com um movimento rápido, quebrou o vidro de uma das portas, e se adentrou ao estranho carro, deu a partida e saiu em alta velocidade pela estrada de chão.

Andou pela paisagem catastrófica de montanhas e deserto ate a proxima cidadela, não sabia como, mas tinha certeza de que o serviço estaria lá, talvez pela sua grande experiencia no ramo, sabia que lá terminaria o trabalho.



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continua na proxima postagem, *tan dan dannnnnn*

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

No ponto...

Como vocês já sabem, estou fazendo faculdade agora.
estou cursando publicidade e propaganda, é um curso noturno, tirando isso, estou gostando pra caramba.

enfim... esses dias, tive o ultimo horário vago, ou seja, chegaria em casa mais cedo *-*

doce ilusão...


a aula acabou por volta das 20:50, e nesse horário começaa o intervalo, sai da sala, me despedi de uns amigos, e aproveitei o tempo livre pra andar pela universidade, que eu não tinha visto nenhum outro lugar a não ser o bloco aonde estudo, dei umas voltas, andei por alguns blocos, e pronto, o intervalo acabou, agora, nada mais a se fazer a não ser ir embora... fui em direção ao ponto de onibus, que por sinal é um tanto perto do meu bloco.
cheguei lá, não havia mais ninguém, me senti no banco esperando o proximo onibus...
esperando...
esperando...

-hey amigo - disse uma voz
fiquei procurando da onde vinha, olhei pra dentro da universidade, um sujeito meio gordo e careca acenava, era o guarda de uma das entradas e saidas
-acabou de passar uma circular, um pouco antes de você chegar aí
-ah...
-é.. nem 10 minutos antes de você chegar, a proxima só 10 horas
-poxa brigado por avisar
-é, pq ela passa 9 e 10, 10 horas e depois só..
-11 e 10 né? (que por sinal é a que eu pego todos os dias em horários normais)
-acho que é 10 pras 11...
-ah é? (...); bom mas valeu por avisar
-nada não =)

voltei pra dentro da faculdade, fiquei andando e andando e andando, e subindo escadas, e andando, a porra do tempo não passava...

depois de ter perdido uns 3 kilos, resolvi voltar ao ponto e esperar, afinal, não tinha nada melhor a fazer mesmo...

sentado e esperando...

o tempo foi passando, e uma figura, veio descendo a rua, não dava pra ver quem era, estava longe... começou a se aproximar, era uma menina loira, acho que mais baixa que eu, não lembro... enfim, ela chegou no ponto, não sentou mesmo o banco estando 97% desocupado, os 3% era ocupado por mim, o tempo foi passando, silencio constrangedor (apenas em situaçoes de emergencia eu puxo conversa com estranhos(as) )
eis que ela fala:
-que circular ta esperando?
-doistresquatro - dizendo como se fosse super experiente em pegar circulares
-não é a trezentos e vinte e quatro não?
-ah é.. (experience fail)

e seguiu mais um silencio enorme... começaram a vir mais duas pessoas, duas meninas, que aparentavam ter uns 11 anos... mas cursavam algum curso relacionado a saude... pois falavam sobre jalecos e blá... elas puxaram assunto com a menina loira

-que horas passa circular ?
-acho que lá pelas 10 e pouco...
-faz tempo que ta aqui?
-3 anos já, comecei o 3º agora
(comecei a gargalhar internamente heahea)

depois dessa resposta de extrema coerencia com o assunto, a outra menina ficou quieta...

e o silencio caiu de novo, e eu rindo por dentro, afinal, ignorancia as vezes é divertida, eu disse as vezes!

e depois de mais uns minutos, a circular chegou... começou a chover durante o caminho... desci no meu ponto, uns 35 minutos depois de ter pego o onibus, e fui tomando chuva ate em casa...

viva a aula vaga =)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

reborn ?

bom, comecei aquele meu primeiro blog, com a desculpa justificativa, de treinar a escrita para os textos do vestibular. A frequencia das atualizaçoes foi diminuindo, vestibular foi chegando, enfim... passou vestibular, pensei de verdade em levar com o blog adiante, porém, a frequencia de postagem foi diminuindo mais ainda e eu pensando que não tinha como. Resolvi tentar de novo, agora entrei na faculdade, e preciso, mais do que nunca, melhorar a escrita haha vocês vao cair nessa de novo? ; tentarei o maximo postar com regularidade e frequencia nem eu acredito mais nisso, vamos ver no que vai dar, =)


feliz carnaval a todos se deseja isso?


preciso parar de escrever assim