quarta-feira, 21 de abril de 2010

For Those About to Rock, We Salute You - Pt. II

A data do show era 07/04 (sim aconteceu há um tempo já)

Empolgado com a chance de poder ir ao show, procurei me informar do local e do preço. A apresentação seria realizada num teatro daqui, e o preço era de 35 reais.

Sabia que seria dia 7, porem nem procurei saber que dia da semana era... quando fui ver, seria em plena quarta-feira, iniciando as 20 horas com a banda de abertura Panndora. Fodeu, pensei comigo, estudo de noite, ao menos, naquela semana não tinha nada de 'importante' na faculdade.

Uma semana antes do show, eu e meu grupo deveríamos apresentar um trabalho sobre experiencia estética, poréééém, no dia da apresentação o Reitor Charles Bronson(provavelmente poucos de vocês sabem que é o charles bronson, mas o reitor é cara dele) resolveu dar uma palestra sobre como todos nós somos burros e incompetentes perto dele, e como o Brasil é um lixo em comparado os outros paises. Trabalho adiado para o dia 07/04.

A coisa tava tensa, eu estava realmente triste com isso, haha, provavelmente não iria mais ao show.

Sou bem careta, não gosto de matar aula, ainda mais com trabalho pra aprensetar haha.
Chegou o dia 07/04, eu indo pra faculdade... apresentar o semináriozinho de história da arte. A aprensetação deveria conter recursos audio visuais, como power point, videos e bláblá, a parte falada, óbvio, e no fim questões elaboradas pelo grupo para a sala responder.

Pelo menos ocorreu tudo bem no seminário, estavamos quase no fim da apresentação, eram as partes das perguntas, quando uma amiga, do nosso grupo, disse pra irmos para o show que essa parte seria com ela.

*_*
Rompendo as barreiras psicológicas de matar aula, eu e mais dois amigos seguimos para fora da faculdade, afinal era um motivo nobre, uma causa maior. (riariar!)


Chegamos ao teatro, perdemos uma boa parte da banda de abertura, mas não era problema, ficamos sentados assistindo ao show delas, a banda não era ruim, mas naquele dia cometeram vários deslizes =x
apos umas 2 musicas, elas encerraram, sairam do palco. Passado alguns minutos os técnicos começaram a repassar o som, levantamos e fomos ficar perto do palco.

Saindo de trás das cortinas, primeiro veio o guitarrista solo da banda, recebido por várias palmas e gritos, logo após veio o guitarrista base, baixista e o baterista, os primeiros acordes da musica começaram a soar... Eis que parecendo um trator descontrolado, vem pisando forte o vocalista: BLAZE BAYLEY. Parecendo que ia pular sobre todos nós, ele veio raivoso e cantando como nunca (bem melhor que na era Maiden diga-se de passagem).


A proximidade que ele ficou do público foi impressionante, ele encostava na galera, puxava; havia uma senhora lá, quando ele à viu, foi ate ela e à abraçou (ainda cantando)
Foi inesquecível o show, Blaze é um cara e tanto, fez graça em cima do palco, falou coisas sérias, e é claro, cantou de um jeito incrivel. Mas o que mais me surpreendeu foi a humildade, nao só dele mas de todos da banda, tanto é que após o show, ele não foi embora, nem ficou uns 10 minutinhos e depois foi, ficou lá ate todos irem embora, sim, todos... Atendeu aos fãs, tirou fotos com todos que queriam, deu autográfos, conversou, e como já dito, não só ele, todos da banda, isso foi o que eu achei mais impressionante, admito.
Ao termino do show, tirei fotos com os dois guitarristas (e quando perguntei, me disseram que ano que vem estão de volta) e é claro, com o grande Blaze, que por mais injustiçado que seja no mundo do metal, vem mostrando que tá com a corda toda, e cada vez melhor, trazendo um metal que hoje em dia é dificil de se ver.

(partezinha do show, filmada por mim)


Digo e repito foi inesquecível e espero poder ir ano que vem também.


(ignorem minha cara de nóia)




Entrevista do Blaze sobre a turne aqui no Brasil, vale a pena conferir.

domingo, 18 de abril de 2010

For Those About to Rock, We Salute You

Por mais que eu goste de Heavy Metal e coisital, nunca fui muito de ir em shows ou ir em lugares onde a 'galera do metal' vai, até porque sou incrivelmente anti-social e não fico avontade em lugares com muita quantidade de gente.
A questão de não ir muito em shows, é que só vou em shows de bandas que eu realmente gosto muito, e que sei que valerá a pena, e outra coisa que não consigo fazer e ficar batendo a cabeça ou pulando igual um epilético.



Lá para meados de fevereiro, fiquei sabendo que haveria, em Maringá (sim, Maringá (obviamente, cidade aonde moro)) um show de uma banda chamada Blaze Bayley, ok muitos de vocês nem devem saber do que se trata, entãaaao vamos lá.


existe uma banda chamada Iron Maiden, e ela faz um som bem supimpa, e por volta de 1990 e poucos, o vocalista (Bruce dickinson) saiu da banda... e quem entrou pra substiti-lo? Blaze Bayley.
o problema, é que substituir Bruce Dickinson não é tarefa fácil, diria até que não é possível, enfim, por isso praticamente ninguem gostou de Blaze no Maiden, eu, particularmente, acho as musicas feitas na era Blaze muito boas, com letras interessantes e instrumental foda. Blaze não durou muito na banda e saiu, Bruce voltou e todos foram felizes.
Apos sair do Iron Maiden, Blaze Bayley montou sua propria banda, chamada BLAZE BAYLEY (adoro a criatividade alheia) fazendo um metal de qualidade e mostrando para todos o quão bom ele é.



Voltando ao ponto central do texto, eles iram vir na minha cidadezinha humilde, fiquei bem feliz com a notícia e queria muito ir.



(esse texto tera umas duas partes, acredito, poderia ter feito só em 1, mas dae demoraria mais pra atualizar, riariar)


musiquinha do blaze pra quem quiser ouvir



domingo, 11 de abril de 2010

Supresas da Vida - fim

Vendo vários anuncios de procura-se, e sem acreditar como o dinheiro veio ate ele de um modo tao simple, John adiantou-se e foi ate o cartaz mais próximo.
-nhe, 'procurado por chacina', este nao serve, muito trabalhoso - procurou mais um pouco ate achar o alvo perfeito.
-aha! 'Roy Depravo - pertubador da paz, trombadinha - Procurado vivo ou morto'. E estão dando 500 contos por esse, praticamente estao dando o dinheiro de graça!
Com o cartaz em mãos, John Cripple, desta vez cheio de energia, atravessou o bar e voltou ao cenário deplorável que era a pequena cidade aonde estava. Seu faro bem treinado para esse tipo de trabalho já tinha lhe ensinado que alvos como este não costumavam sair da cidade para se esconder, em geral ficavam escondidos em qualquer buraco, esperando a poeira baixar, e por que esse seria diferente?
Não poderia ser tão difícil encontrar Roy, afinal a cidade não era grande, muito pelo contrário... era práticamente uma vila. Passado alguns poucos minutos de busca, Cripple já estava se perguntando se tudo isso valeria o esforço, a droga da cidade estava basicamente deserta...
Praticamente tomado pelo tédio novamente, a figura de cabelos longos e barba por fazer foi caminhando em frente, entrou na primeira esquina que viu...
- Po-podemos entrar n-num acordo, pes-ssoal!
- Desencana Depravo, ou você devolve o que pegou ou iremos esmagar sua cabeça e te levar conosco.
Cripple, desacreditado de sua sorte, avistou de longe um grupo de pessoas, deviam ter umas 5, e pelo que acabara de ouvir, uma delas era Roy Depravo, seu objetivo.
- E então, o que vai ser? vai devolver ou não? - disse o mais alto.
- N-não posso, v-você não entenderia! - Disse um Roy incrivelmente desesperado, enquanto um dos outros quatro homens tomava a frente para falar.
- Deixa de lenga-lenga, você teve sua chance, agora vai ter que ser levado sem membros, talvez.
- Acho que tenho uma idéia melhor...-pronunciou Cripple. Todos os 5 homens viraram espantados diante dele.
- E por acaso quem é você?
- Não tem sentido dizer, apenas me entreguem o idiota do Roy.
- harhar por que pensa que entregaremos?
- Vocês vão me entregar, só quero que façam isso por bem - Contra argumentou John com um tom incrivelmente imponente - apenas quero beber... vão embora e o deixem aqui.
- Esse desgraçado aí, roubou os pertences do nosso Senhor, ele não pode sair impune.
- Bem triste essa história, sério... mas EU vou levar o Depravo aí.
Perdendo a paciência, o maior dos homens correu em direção a Cripple, que já esperava por isso, sacou sua fiel arma e atirou, apenas uma vez foi suficiente, o homem grande caia sem respirar.
- ELE ERA MEU IRMÃO - gritou um dos homens, e ao gritar partiu para atacar John, ao mesmo tempo que os outros 2 homens que restaram.
Ao meio de toda aquela confusão a figura raquitica de Roy Depravo ia saindo na surdina.
- Nem pense em sair daqui, filho da puta! - gritou Jonh ao mesmo tempo que puxava o ladrão esguio pelo colarinho - você não vai sair tão fácil dessa!
Depois de vários disparos e pancadas, apenas o que sobrou no local foi sangue derramado e tripas a mostra, e é claro, John Cripple e sua presa muito bem capturada:
- O-o que o s-enhor vai fazer comigo?
- O cartaz dizia, vivo ou morto, você escolhe agora.

E beber nunca foi tao prazeroso.




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deixando claro algumas coisas:
- desculpem a demora para atualizar e por não visitar o blog de vocês, meu tempo estava curto (talvez ate renda alguns posts essa semana sem tempo). Mas espero que tudo volte ao normal agora.
- Esses contos, embora aleatórios, fazem parte de um universo muito maior que vocês pensam, Henrique sabe do que estou falando.
- Esses contos que aqui posto, não possuem uma ordem cronológica a ser seguida (entendido, Mayara?).
- Não, eu não bebo nem uma gota de álcool, quem me conhece sabe.
- O texto foi bem fraco, desculpem haha, preciso começar a planejar as histórias pra postar aqui e não postar tudo na hora =x