Bem, como todos que acompanham meu blog sabem, estou passando uns meses, por livre e espontânea vontade logicamente, no tiro de guerra de minha cidade, enfim...
E, logicamente, tenho que usar a farda do exército...
E, infelizmente ou felizmente (no caso a ser apresentado aqui; infelizmente), existe um certo fetiche por tras de usar o fardamento, algumas pessoas acham sensual ou atraente, anyway...
- os fatos narrados aqui acontecem entre 4:20 e 4:40 -
Lá estava eu andando de bicicleta, na ja conhecida madruga boladona, não estava tão frio como nos dias anteriores, mas isto não vem ao caso.
O caso é que eu andava tranquilo pela avenida do TG, não avistava muita coisa a frente pelo fato de estar escuro...
Ainda faltavam algumas quadras (ou quarteirões (variação linguistica maldita) para chegar ao quartel. Um amigo passou de moto do meu lado acenando, acenei de volta.
e aqui começa a história.
quando meu amigo de moto avançou mais uns metros eu ouço o grito
"LEVA EU JUNTO"
eu prossegui em frente, e pude ver o que era: três periguetes escrotas e bebaças, que exalavam DSTs, andando na madrugada...
logo após uma delas gritar isso, elas se viraram e seguiram em frente, feito isso me avistaram vindo de encontro
"AH! ESSE DE BICICLETA VAI TER QUE PARAR!"
continuei pedalando
"SE NÃO PARAR VAI TER QUE ME ATROPELAR!"
nisso, paguei pra ver o blefe, e continuei pedalando... a safada entrou na frente da bicicleta mesmo, e puxou meu braço...
sério, se eu caisse por causa de uma vagaba dessas, iria bater nelas com a bicicleta.
estava com muita raiva para bolar alguma ofensa verbal... puxei meu braço de volta com força e continuei a pedalar, nisso uma delas grita algo que fez eu rir bastante...
"TIRA ESSE ÓDIO DO SEU CORAÇÃO! VAMO POR UM POUCO DE AMOR AE!"
o pior de tudo, ou melhor não sei, é que quando cheguei no TG, passou um tempo chegou outro colega, feliz dizendo
"cara, peguei o telefone de umas mina mô massa ali em cima."
vai na fé, champs.
sábado, 12 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
A vida como ela é
Que merda de vida, mas sempre soube que seria assim, afinal do jeito que a levo, nao tem como ser diferente...
Com o vento cortando seu rosto e balançando seus longos cabelos mal tratados, Cripple corria velozmente em seu veiculo, que, mais cedo naquele dia, havia roubado.
- Pelo menos valeu a pena, grana fácil, o único problema é viajar com essa cabeça fedida do lado...
é, John... você esta com problemas... esta começando a falar sozinho...
Nunca soube ao certo o porque de eu fazer isso... prazer? acredito que tenho um pouco... mas confesso que foi adquirido, no inicio era simplesmente indiferente...
As montanhas iam desaparecendo e no cenário desforme, a poeira ia surgindo conforme John Cripple acelerava sua montaria de aço. Enquanto a paisagem mudava, em uma espécie de degradê sinistro, de montanhas para completo deserto, a noite ia chegando.
Hoje em dia não se tem muita escolha na verdade, mas sei que não faço o que faço para me dar bem na vida ou qualquer coisa do tipo... até porque é um trabalho sujo...
O motor roncava, gritando por mais combustivel, contudo, no horizonte algumas luzes foscas iam surgindo, quem diria: a pequena cidade estava proxima.
- Estamos quase lá, sua cabeça podre... quem diria que um esquartejador de merda igual a você iria me render o dinheiro pr'a passar o mês todo?
Faço o que faço porque sou bom nisso, algumas vezes tenho ate orgulho. Matar pessoas que merecem a morte, e receber por isso, convenhamos, é satisfatório...
Chegando na velha cidadee saindo do carro, que agora já estava sem combustivel, e levando um saco em sua mão direita, Cripple foi caminhando de modo sereno, ate alcançar e adentrar na estalagem que ali havia, para entregar o seu troféu e receber sua recompensa.
É uma merda de vida... mas foi a que eu escolhi, como disse, as vezes sinto prazer e orgulho disso, muitos podem não achar digno, mas não me importo, é o que sei fazer. Caçando, matando e lucrando, é assim que vou seguindo, sem planos para o futuro.
Com o vento cortando seu rosto e balançando seus longos cabelos mal tratados, Cripple corria velozmente em seu veiculo, que, mais cedo naquele dia, havia roubado.
- Pelo menos valeu a pena, grana fácil, o único problema é viajar com essa cabeça fedida do lado...
é, John... você esta com problemas... esta começando a falar sozinho...
Nunca soube ao certo o porque de eu fazer isso... prazer? acredito que tenho um pouco... mas confesso que foi adquirido, no inicio era simplesmente indiferente...
As montanhas iam desaparecendo e no cenário desforme, a poeira ia surgindo conforme John Cripple acelerava sua montaria de aço. Enquanto a paisagem mudava, em uma espécie de degradê sinistro, de montanhas para completo deserto, a noite ia chegando.
Hoje em dia não se tem muita escolha na verdade, mas sei que não faço o que faço para me dar bem na vida ou qualquer coisa do tipo... até porque é um trabalho sujo...
O motor roncava, gritando por mais combustivel, contudo, no horizonte algumas luzes foscas iam surgindo, quem diria: a pequena cidade estava proxima.
- Estamos quase lá, sua cabeça podre... quem diria que um esquartejador de merda igual a você iria me render o dinheiro pr'a passar o mês todo?
Faço o que faço porque sou bom nisso, algumas vezes tenho ate orgulho. Matar pessoas que merecem a morte, e receber por isso, convenhamos, é satisfatório...
Chegando na velha cidadee saindo do carro, que agora já estava sem combustivel, e levando um saco em sua mão direita, Cripple foi caminhando de modo sereno, ate alcançar e adentrar na estalagem que ali havia, para entregar o seu troféu e receber sua recompensa.
É uma merda de vida... mas foi a que eu escolhi, como disse, as vezes sinto prazer e orgulho disso, muitos podem não achar digno, mas não me importo, é o que sei fazer. Caçando, matando e lucrando, é assim que vou seguindo, sem planos para o futuro.
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